O novo Teste de Paternidade não-invasivo permite abrir as portas de uma nova era nos testes de DNA. Com a possibilidade de ser executado numa fase prematura da gravidez e recorrendo apenas a uma simples recolha sanguínea.

Por que razão é a Placenta Importante?

O propósito da placenta possibilita à mãe trocar sangue oxigenado pelo sangue consumido pelo seu bebé e também oferece a nutrição necessária para garantir um desenvolvimento saudável. Remove igualmente os resíduos do bebé e é o interface entre as reservas sanguíneas da mãe e da sua criança.

Do lado materno da placenta, é possível separar o plasma maternal do resto do seu sangue ao retirar uma amostra sanguínea do corpo desta – habitualmente do braço. Tanto o DNA do bebé como da mãe estão presentes no plasma a uma taxa de cerca de 15% após a 12ª semana – apesar de já existir em número suficiente para conseguir um teste fidedigno na 10ª semana.

Considerando que o DNA obtido a partir da placenta nem sempre permite a obtenção de filas completas de DNA, uma técnica tem sido desenvolvida para identificar as variações genéticas entre indivíduos conhecidos como SNPs (‘snips’) ou Polimorfismo de Nucleotídeo Único. Estes podem ser utilizados como indicadores genéticos em fragmentos de DNA. Outros métodos, como ‘Short Tandem Repeat’ (em português, pequenas repetições seguidas), ou análise STR, necessitam de moléculas DNA totalmente intatas.

DNA Livre e Celular

Fitas fragmentadas de DNA fetal podem ser usadas para detetar estes SNPs, sendo aplicadas para determinar a paternidade. A importância desta técnica reside na definição de DNA livre fetal e DNA celular. A maioria do DNA contido no sangue maternal é celular, querendo isto dizer que está contido numa célula sanguínea. O problema com isto é que o DNA celular é estável e pode permanecer no corpo por vários anos.

Isto significa que o DNA celular de uma mulher que já deu à luz outras crianças deverá contentar o DNA dos seus filhos durante vários anos e qualquer teste utilizando este DNA celular ficará sujeito a uma interpretação incorreta.

Ao recorrer ao DNA fetal ‘livre de células’, que não está vinculado a quaisquer células do corpo da mãe, é possível conseguir resultados livres de qualquer ambiguidade – querendo isto dizer que o diagnóstico incorreto não é possível e que os resultados serão tão exatos como o método em si, ao invés de ficarem comprometidos com a origem da célula.

Teste de Paternidade Pré-Natal

É o único teste específico que utiliza células de DNA fetal livre no teste de paternidade pré-natal, já que outros recorrem ao DNA celular, incapaz de oferecer resultados fidedignos. Não existem incertezas sobre a exatidão destes resultados, apenas tem de ser considerado a quem pertence o DNA a ser testado – ao seu bebé atual, ou a outro que nasceu há um ano ou dois fruto de um pai diferente? Isto não é incomum em mulheres que se divorciam, recasam, e têm filhos com os seus novos maridos.

Tanto o DNA celular como aquele que circula livremente pela corrente sanguínea da mãe pode ser utilizado para estabelecer uma comparação com o DNA do potencial pai. Contudo, num caso a relação poderá ser negada, enquanto no outro poderá ser provada. É de extrema importância que apenas o DNA do feto atual do bebé seja testado, e a única maneira de fazê-lo é utilizando o DNA livre do sangue maternal, que acabou de ser distribuído recentemente através da placenta.

O DNA celular não vai ao encontro deste critério, e deve ser evitado quando se efetua um teste de paternidade pré-natal não-invasivo. Se o seu teste envolve DNA celular (coloque a questão) então não o efetue – não será relevante e nunca terá a certeza se o DNA do bebé foi o testado. Laboratórios altamente credenciados efetuam o teste de paternidade pré-natal não-invasivo que não envolve ambiguidade, que não erra o diagnóstico, e que tem uma taxa de mais de 99% de fidedignidade, sendo 100% seguro para o desenvolvimento da sua criança.